quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Trade is the natural enemy of all violent passions. Trade loves moderation, delights in compromise, and is most careful to avoid anger. It is patient, supple, and insinuating, only resorting to extreme measures in cases of absolute necessity. Trade makes men independent of one another and gives them a high idea of their personal importance: it leads them to want to manage their own affairs and teaches them to succeed therein. Hence it makes them inclined to liberty but disinclined to revolution.

Alexis de Tocqueville 


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Uma semana sem agregar nada a essa pequena lojinha.  Eu havia comentado a iniciativa americana para dobrar as exportações em cinco anos.  Continuo lendo e apreciando o trabalho.  Vou reproduzir alguns trechos aqui:

NATIONAL EXPORT INITIATIVE REPORT TO THE PRESIDENT


Exporting is good for American business, good for American workers and good for American jobs. That is why President Obama set the goal of doubling U.S. exports in five years in his State of the Union address in January 2010. And that is why the Obama Administration is committed to working with U.S. companies to help American-made goods and services succeed in the global market. Put simply, when America exports, America prospers. The National Export Initiative (NEI) is a key component of the President’s plan to help the United States transition from the legacy of the most severe financial and economic crisis in generations to a sustained recovery. At a time when Americans are saving more and consuming less, exports can help to create the jobs needed to bring unemployment down and help to assure a strong and durable recovery. The NEI’s goal of doubling exports over five years is ambitious. Exports need to grow from $1.57 trillion in 2009 to $3.14 trillion by 2015. This will only happen if U.S. companies, farmers and small and medium-sized enterprises – the engines of economic growth – receive the encouragement and support they need as they seek new markets for their goods and services. We are just nine months into a five year goal. Progress has been made. Exports are rising, helping to put people back to work. The Export Promotion Cabinet and other federal agencies have met, individually and as part of working groups convened by the Trade Promotion Coordinating Committee (TPCC), to develop short and long term recommendations in the priority areas outlined in the NEI Executive Order.1 This Report lays out the comprehensive plan the Export Promotion Cabinet has developed to help the U.S. double its exports – and highlights the steps the U.S. government needs to take to assure that exports play a vital role in the recovery and support millions of jobs in America.

sábado, 2 de outubro de 2010

Sabadão de tempo fechado com cara de Bruxelas.  Que tal um risoto para uma noite aconchegante?  Para acompanhar fica a sugestão da trilha sonora imbatível do jazz masters (www.jazzmasters.com.br).  Enjoy it.


Risoto do Amor


Rendimento

2 porções

Ingredientes

  • 100 gr de morango
  • 2 colher(es) (sopa) de vinagre branco
  • 2 colher(es) (sopa) de azeite de oliva
  • 1 colher(es) (sopa) de manteiga
  • 1 folha(s) de louro
  • 1 colher(es) (chá) de cebola picada(s)
  • 200 gr de arroz arbório
  • 1/2 copo(s) de vinho branco
  • 1 litro(s) de caldo de frango
  • quanto baste de sal

Modo de preparo

Pique o morango e deixe de molho no vinagre.
Aqueça o azeite e a manteiga, adicione a folha de louro e as cebola picada. Refogue. Coloque o arroz e mexa, adicione o vinho e deixe evaporar o álcool. Acrescente o caldo, aos poucos, e vá mexendo. Acerte o ponto do arroz e corrija o sal. Adicione os morangos (sem o vinagre) e desligue o fogo. Mexa e sirva, decorando com morangos inteiros.
Tirado do site VilaSabor






Os bons exemplos (I)

Talvez tenha passado despercebido por alguns o pronunciamento do governo americano sobre as exportações do país.  O NEI (National Export Initiative – Iniciativa Nacional de Exportação) foi detalhado no início de Setembro.  O objetivo é ambicioso:  dobrar as vendas internacionais dos EUA no período de 5 anos.  É uma das formas encontradas pelo governo para ajudar o país a sair da crise em que se meteu.  Interessante observar a atenção dadas às exportações.   Vamos observar o que diz o documento: “Exportar é bom para os negócios americanos, bom para os trabalhadores americanos e bom para os empregos americanos”.   Isso vindo de um país onde o mercado interno tem um peso inegável na economia.  E o texto prossegue:  “As exportações precisam crescer de US$ 1.57 trilhão em 2009 para US$ 3.14 trilhões em 2015.  Isso somente irá acontecer se as corporações americanas, fazendeiros e pequenas e médias empresas – os motores do crescimento econômico – receberem o encorajamento e suporte que necessitam para prospectar novos mercados para seus produtos e serviços”.    Notem alguns pontos interessantes:  existe uma meta clara e um prazo definido; os responsáveis são citados e é mencionado o que deve ser feito. A expressão ‘motores do crescimento econômico’ coloca a atividade exportadora no centro da discussão.´
Sabemos que a balança comercial norte americana é tradicionalmente deficitária.  Muitos não entendem o porquê disso.  Por que o país compra muito mais do que vende?  Sim.  E também porque vende menos do que compra?  Também está correto.  E tem mais uma terceira possibilidade que se combina às duas anteriores: há mais gente lá fora vendendo muito e disputando clientes com os americanos.   Tudo isso junto revela um comportamento curioso.  Em 1948, logo após a Segunda Guerra, os EUA tinham impressionantes 22% das exportações mundiais em suas mãos. No início da década de 60 esse total já tinha recuado para 15%.  Por quase duas décadas – entre os 70 e final dos 90 – o país conseguiu se segurar em torno de 12% das vendas mundiais.  Atualmente os produtos americanos representam somente 8% das exportações globais.  A questão do déficit comercial também não é nova.  A última vez que o país registrou um superávit na sua balança comercial foi em 1975.
De volta ao NEI, outro ponto muito interessante é onde crescer.  O documento diz: “Avançar sobre mercados de rápido crescimento é crucial para colocar a economia norte americana de volta a uma base sólida”.  Naturalmente estamos falando dos novos emergentes como Brasil, China, Índia, Rússia, México, África do Sul, Turquia e muitos outros.  Eu diria que o Brasil tem espaço privilegiado nessa lista.  Imaginem isso:  além do já conhecido ataque chinês, a infantaria americana desembarcando com força total.  Empresas brasileiras que se cuidem.
Um aspecto interessante que transparece no NEI é certa mea culpa.  Não há problema em reconhecer que nem tudo está perfeito e ajustes devem ser feitos com urgência.  Vejam esse trecho: “95% dos consumidores mundiais estão fora dos EUA; nós os ignoramos por nossa conta e risco.  Não podemos retornar a uma economia que é direcionada pelo endividamento e pelo consumo.  Para manter um crescimento robusto o mundo deverá depender menos do consumo norte americano – e nós devemos vender mais ao resto do mundo.”
É para pensar. E agir.  O Brasil parece ignorar o que vem se desenhando ao longo dos últimos anos.  O que acontece com os EUA – e está mais do que claro no NEI – deveria servir de alerta ao nosso país.  Volto no mês que vem com mais tópicos interessantes retirados dessa iniciativa.