segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Vaga para estágio em Relações Internacionais (repassando)



Estamos buscando estagiário (a) que esteja cursando Direito, Jornalismo ou Relações Internacionais para atuar na área de assessoria do Gabinete da Presidência do escritório Édison Freitas de Siqueira Advogados Associados e Consulado da Sérvia, em Porto Alegre/RS.

As atividades a serem desenvolvidas contemplam, principalmente, atividades consulares, jurídicas, jornalísticas e marketing.

Dentre as atividades a serem realizadas citamos: auxiliar o Cônsul nas atividades consulares, atender Embaixadas e Associação do Corpo Consular, prestar informações sobre vistos e cidadania; realizar a seleção de artigos para divulgação a imprensa nacional e internacional; fazer a elaboração de informativos jurídicos diários; atualizar o site do escritório em português e inglês; assessorar a Diretoria do escritório quanto solicitado.

É recomendado ter experiência nas atividades mencionadas acima. Se for estudante de jornalismo é vital ter trabalhado em escritório de advocacia ou ter conhecimento da área jurídica.

É necessário ter inglês fluente e ter disponibilidade para viagens.

BAE R$ 1.000,00 + VT e VR.

Enviar currículo com foto para rh_consulado@edisonsiqueira.com.br
Vagas na área de Marketing - indicação de um amigo (só repassando). Os CVs devem ser enviados aos endereços indicados abaixo. Boa sorte !





(1)
Marketing Senior - Geração de Demanda na Região Sul , com base em Porto Alegre
,
responsável pelo planejamento e execução de plano de marketing (web, campanhas, eventos) voltado ao posicionamento da empresa e seus parceiros de negócios na região sul; e geração de demanda junto ao segmento de médias empresas na região.
Realizará gestão de budget de marketing e controle das despesas das atividades sob sua responsabilidade, gestão do cronograma das táticas do plano para comunicação com o mercado, com canais, geração e progressão de pipeline das oportunidades de negócios, treinamento da força de vendas, gestão de terceiros envolvidos com a execução das táticas (agências, centro de traduções, gráficas, database providers - mailing, entre outros), bem como acompanhamento dos resultados junto com vendas e implementação de eventuais ações corretivas. Atuação: região sul do Brasil.
Enviar email para: germkt@br.ibm.com

(2)
Marketing Senior - Geração de Demanda na Região Norte / Nordeste , com base em Salvador,
responsável pelo planejamento e execução de plano de marketing (web, campanhas, eventos) voltado ao posicionamento da empresa e seus parceiros de negócios nas regiões Norte e Nordeste; e geração de demanda junto ao segmento de médias empresas na região.
Realizará gestão de budget de marketing e controle das despesas das atividades sob sua responsabilidade, gestão do cronograma das táticas do plano para comunicação com o mercado, com canais, geração e progressão de pipeline das oportunidades de negócios, treinamento da força de vendas, gestão de terceiros envolvidos com a execução das táticas (agências, centro de traduções, gráficas, database providers - mailing, entre outros), bem como acompanhamento dos resultados junto com vendas e implementação de eventuais ações corretivas. Atuação: região norte/nordeste do Brasil.
Enviar email para: germkt@br.ibm.com

(3)
Marketing Senior - Geração de Demanda na Região Sudeste (excluindo a região metropolitana de São Paulo), com base no Rio de Janeiro, ou Belo Horizonte ou São Paulo Capital,
responsável pelo planejamento e execução de plano de marketing (web, campanhas, eventos) voltado ao posicionamento da IBM e seus parceiros de negócios no ES, RJ, MG e SP-Interior; e geração de demanda junto ao segmento de médias empresas na região. Realizará gestão de budget de marketing e controle das despesas das atividades sob sua responsabilidade, gestão do cronograma das táticas do plano para comunicação com o mercado, com canais, geração e progressão de pipeline das oportunidades de negócios, treinamento da força de vendas, gestão de terceiros envolvidos com a execução das táticas (agências, centro de traduções, gráficas, database providers - mailing, entre outros), bem como acompanhamento dos resultados junto com vendas e implementação de eventuais ações corretivas. Atuação: região sudeste do Brasil.
Enviar email para: germkt@br.ibm.com

(4)
Marketing Senior - Marketing Digital, com base em São Paulo Capital,
responsável pelo desenvolvimento e implementação de plano de marketing web (campanhas digitais, content syndication, search, web IBM, entre outros), para posicionamento da IBM no segmento de médias empresas e regionais (foco no interior de São Paulo, ou seja, excluindo São Paulo Capital), bem como geração de responses e leads para o negócio. Trabalhará muito integrado com as demais iniciativas web da empresa, acompanhar resultados, implementar planos de ação para garantir atingimento dos objetivos de awareness, geração de responses e leads.
Enviar email para: germkt@br.ibm.com

(5)
Marketing Senior - High Volume , baseado em São Paulo Capital,responsável pelo planejamento e execução do plano de marketing voltado ao posicionamento e geração demanda de produtos High Volume - produtos hardware/software 'low entry' para pequenas e médias empresas, comercializados diretamente pelas revendas. Será responsável pela gestão do budget, cronograma das táticas para comunicação com o mercado e revendas, planejamento e gestão de ações em co-marketing, gestão de terceiros como agências, centro de traduções, gráficas, entre outros.
Enviar email para: germkt@br.ibm.com

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Tudo Chinês

Estátuas do Cristo e de Nossa Senhora são feitas na China
Folha de São Paulo - 04/02/2011  por VERENA FORNETTI

Grande parte das estátuas do Cristo Redentor e de Nossa Senhora Aparecida, no Brasil, são da China. Bolsas de palha, colheres de madeira e cestas de vime parecidas com as do artesanato indígena e tapetes "persa" vêm do país. E, em Veneza, metade do vidro vendido como Made in Murano é feito por mãos chinesas, fora da Itália.
A China avança nas cópias de produtos típicos, e os clones vão do artesanato, caso do vidro veneziano e do tapete do Irã, aos materiais sintéticos, cuja semelhança com os originais engana os leigos.
O preço é o principal atrativo. José Ribamar Ramos, que vende objetos de palha no atacado em São Paulo, diz que as bolsas chinesas custam até metade do preço. "O cara que compra para revender nem quer saber se a mercadoria é chinesa ou não."
Na loja Minas Presentes, na rua 25 de Março -região de comércio popular em São Paulo-, estátuas de santos feitas na China ocupam prateleiras do chão ao teto. "Só os vendedores são brasileiros. O resto é tudo chinês", graceja a vendedora.
Em Aparecida (SP), que recebe devotos de Nossa Senhora Aparecida, as imagens chinesas também ganharam espaço.
O vendedor Wilson Bueno de Gouvea, dono da loja Todos os Santos, diz que a indústria chinesa é inovadora. "Eles inventam porta-caneta, fonte de Nossa Senhora... Às vezes, eles lançam primeiro e depois a gente é que copia."

CHINA EM VENEZA

Na Europa, com a crise, a dificuldade de competir com o produto chinês é ainda maior. O artesão italiano Paolo Birello, da Ama (Associação dos Mestres Artesãos), de Veneza, diz que a recessão impôs um padrão de preços muito difícil de igualar.
Enquanto um brinco de vidro italiano custa cerca de 25 (R$ 57), o chinês é comercializado por 6 (R$ 14).
O artesão italiano destaca que os produtos chineses estão cada vez mais perfeitos. Mas ele critica a prática de vender o produto asiático como se fosse o italiano.
"A Itália é um país livre, cada um vende o que quer. Mas que digam o que estão vendendo, que aquilo é feito por um artesão chinês, e não um artesão veneziano."
O mesmo problema é enfrentado pelo artesão Janio Vargas, do Rio de Janeiro, que vende objetos feitos com pedras brasileiras. Enquanto seus anéis saem por cerca de R$ 20 na feira hippie de Ipanema, peças com cópias de pedras "brasileiras" feitas na China são vendidas por R$ 7.
"De 100 pessoas, 99 são leigas. Eu é que tenho de convencê-las de que meu produto é de boa qualidade, feito à mão, e que o outro vem de uma fôrma de onde saem milhões de peças iguais."
Também na feira de Ipanema, famosa por itens de couro, há vendedores que trabalham com isqueiro a tiracolo, diz o artesão Ivan Jilek. Ele afirma que o sintético é difícil de ser identificado a olho nu, mas não resiste ao fogo.

ACABAMENTO

Em alguns casos, o produto chinês pode ter acabamento mais perfeito que o original. Najad Khouri, dono da Isfahan Tapetes e Kilims, no Rio, destaca que o tapete chinês que clona o persa não tem imperfeições na trama.
"O tapete chinês é tão perfeito que parece feito por uma máquina. E o tapete persa não pode ser perfeito. No islamismo, só Alá é perfeito."
Khouri destaca que os tapetes chineses são padronizados -algumas estampas são escolhidas e o artesão as reproduz em série. "O chinês fabrica mais rápido e o preço cai. E o artesão persa é mais indisciplinado que o chinês. Ele cria enquanto trabalha."


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Trem bala na China - Algo errado com o modelo?

On the wrong track?

The Economist - Feb 3rd 2011, 16:12 by M.A. | BEIJING




JUDGING from the votes they have cast with their bottoms, China's business travellers need little persuading of the merits of high-speed rail. Since the high-speed link between Wuhan and Guangzhou opened in December 2009, for instance, over 20m have chosen the zippier trains, while the number of competing daily flights between Guangzhou and Changsha (on the route to Wuhan) has dropped from over 11 to three. Yet whether plans to double high-speed coverage by 2020 are an unmitigated good thing for China, which already has more high-speed rail than any other country, is a different question.
It is one that decision-makers have largely sidestepped thanks to the peculiarities of China's political system. But of late debate has spilled over into the public realm. Detractors complain that high-speed rail is too expensive for the Zhang in the street. Migrant labourers, 230m of whom are expected to make the journey home during Spring Festival, are not in enough of a hurry to pay a premium for speed, they argue. (Or as Patrick Chovanec of Tsinghua University puts it with a dose of economese, "The bulk of the long-distance passenger traffic, especially during the peak holiday periods, is migrant workers for whom the opportunity cost of time is relatively low.") While some travellers are having such a hard time getting tickets home this holiday season that they have unveiled their underpants in protest, it is reported that on one line $352 luxury sleeper tickets are going begging.
This mismatch raises questions about the $300 billion being thrown at high-speed rail this decade. Many newly added lines are making hefty losses and many are thought to be operating at under half capacity The Chinese Academy of Sciences, an influential official think-tank, seems to be in the sceptics' corner: fretting about unsustainable levels of debt, it was reported in November to have recommended the government reconsider its plans. Chinese leaders were said to have ordered a review, and construction of a Maglev line between Shanghai and Hangzhou has since been reported "shelved".
Some economists make even more dismal arguments. Mr Chovanec attacks one of the main legs of the economic case for high-speed rail in China, that transporting passengers thus would free up track desperately needed for shifting coal. Much of China's fuel travels by road: a 62-mile traffic jam outside Beijing lasting 10 days last August was only the most visible sign. But if fast trains are out of reach for the masses, there will be little or no relief for either rail or road networks. Critics say the proliferation of expensive trains has pushed poorer travellers back onto the roads, clogging them with 70,000 more buses this Spring Festival, although hundreds of extra trains have also been laid on. Improving China's languishing logistics network for freight would be a better use of the cash, Mr Chovanec posits.
Yet it would be premature to assume that China will not hit or even exceed its stratospheric targets. The Shanghai-Hangzhou Maglev was reported "shelved" in 2007, too, so its difficulties are not new; compounding them, there is now a separate high-speed (though slightly slower) connection between the two cities. China's mandarins are clearly not insusceptible to economic sense, and individual projects could bite the dust. But Chinese Communist Party leaders' economic priorities are defined by a different kind of cost-benefit analysis than that familiar to politicians in capitalist democracies.
What if some investments in whizzy rolling stock are loss-making? Famously unconstrained by electoral time horizons, they may be counting on demand for high-speed rail travel to rise with their citizens' wealth. And, as in industries like telecoms before, China's national railway-equipment champions will use the revenues drawn from the world's biggest market—where they are making decent profits—to support their move into overseas markets. It is a move already visible in recent export deals with the US.
Then there are the political payoffs. Even uneconomic construction work creates employment, enhancing social stability at a time when the global economy remains fragile. High-speed locomotives look jazzy, and offer yet more glittering evidence of the Communist party's modernisation of China. And the promise of placing China at the heart of a Eurasian rail network, as officials hope to do, hurts neither China's prestige, nor its ruling party's. Any trouble down the tracks would have to look pretty dire to derail all that.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Salários dos executivos brasileiros entre os maiores do mundo


Matéria publicada essa semana na The Economist sobre os salários dos executivos brasileiros.


Executive pay in Brazil

 

Big country, big pay cheques

Jan 27th 2011 | SÃO PAULO | from PRINT EDITION
WHERE does a senior manager cost most? Brazil, according to the Association of Executive Search Consultants (AESC), a trade body. Two recent surveys, one by the AESC and the other by a Brazilian headhunter, Dasein Executive Search, found that chief executives and company directors earned more in São Paulo, Brazil’s business capital, than in New York, London, Singapore or Hong Kong (see chart). The surveys compared base salary, but bonuses in Brazil are generous too, says David Braga of Dasein. And the comparison understates the cost of hiring in Brazil: its payroll taxes are among the world’s highest.
Part of the reason for runaway executive pay is booming demand for staff, at all levels. Brazil, China and India are all seeing strong growth in employment. But according to Manpower, another employment agency, the mismatch between supply and demand is starkest in Brazil, where 64% of employers report difficulty filling vacancies, against 40% in China and 16% in India. Managers with technical backgrounds are especially scarce in Brazil: big oil finds and infrastructure plans mean demand is soaring, but Brazil turns out just 35,000 engineers a year, against India’s 250,000 and China’s 400,000.
The strength of the real artificially boosts Brazil’s position in international pay comparisons. But even in reais executive pay is growing by double digits a year, says Edilson Camara of Egon Zehnder, a headhunting firm. Senior managers in China and India are reaping similar gains, but from a lower base. Multinationals that used to run their Latin American operations from Miami, Mexico or Buenos Aires have mostly shifted to São Paulo; China and India are still often overseen from Singapore or Hong Kong, though Shanghai is becoming more popular. A wave of foreign takeovers, and forays abroad by Brazilian firms, have both increased demand for managers with international experience.
The solution is to nurture your own talent, says Alexander Triebnigg, who runs the Brazilian operation of Novartis, a Swiss pharmaceutical company. Brazilian employees tend to be loyal, he says, meaning that established firms with generous career-development plans are less hurt by the talent drought. But this loyalty also tends to inflate the market rate. “If you want to tempt a Brazilian to change jobs,” he points out, “you have to offer them a lot more money. In China they’ll change jobs for just a little more.”
Many firms are looking outside to fill top posts. But a high crime rate (São Paulo is far safer than it used to be, but still boasts a murder rate nearly double that of New York) and the need to master Portuguese put many foreigners off. And even big Brazilian companies may lack the international renown needed to entice the most ambitious. “Busy people may not listen to what you have to say about the complexity and size of some Brazilian company they’ve never heard of,” complains Mr Camara.
The biggest beneficiaries of Brazil’s war for talent are likely to be its expatriate managers. Mr Braga of Dasein says the motive for his research on pay was the ten or so unsolicited inquiries his firm receives each day from Brazilians living abroad who are thinking of returning home—even though most of them mistakenly thought that doing so would mean a pay cut.