sábado, 2 de junho de 2012


MANIFESTO
pelo fim da publicidade e da comunicação mercadológica
dirigida ao público infantil

Em defesa dos diretos da infância, da Justiça e da construção de um futuro mais solidário e sustentável para a sociedade brasileira, pessoas, organizações e entidades abaixo assinadas reafirmam a importância da proteção da criança frente aos apelos mercadológicos e pedem o fim das mensagens publicitárias dirigidas ao público infantil.
 
A criança é hipervulnerável. Ainda está em processo de desenvolvimento bio-físico e psíquico. Por isso, não possui a totalidade das habilidades necessárias para o desempenho de uma adequada interpretação crítica dos inúmeros apelos mercadológicos que lhe são especialmente dirigidos.
 
Consideramos que a publicidade de produtos e serviços dirigidos à criança deveria ser voltada aos seus pais ou responsáveis, estes sim, com condições muito mais favoráveis de análise e discernimento. Acreditamos que a utilização da criança como meio para a venda de qualquer produto ou serviço constitui prática antiética e abusiva, principalmente quando se sabe que 27 milhões de crianças brasileiras vivem em condição de miséria e dificilmente têm atendidos os desejos despertados pelo marketing.
 
A publicidade voltada à criança contribui para a disseminação de valores materialistas e para o aumento de problemas sociais como a obesidade infantil, erotização precoce, estresse familiar, violência pela apropriação indevida de produtos caros e alcoolismo precoce.
 
Acreditamos que o fim da publicidade dirigida ao público infantil será um marco importante na história de um país que quer honrar suas crianças.
 
Por tudo isso, pedimos, respeitosamente, àqueles que representam os Poderes da Nação que se comprometam com a infância brasileira e efetivamente promovam o fim da publicidade e da comunicação mercadológica voltada ao público menor de 12 anos de idade.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Redes sociais 3.0 - Coréia

Deu na Economist da semana passada.  Rede social ou não tão social assim?   


SOUTH KOREANS take romance seriously. Lovers are expected to swap sweet nothings many times a day and woe betide the clod who forgets a “100-day anniversary”. Some pairs dress in “couple style”, in the same garish red sweater and blue jeans combo, for instance. Small wonder that a Korean firm has created a social network for couples. VCNC’s app is called “Between”. It creates a private space for two people, in which they can share photographs and special memories, chat in real time and exchange any number of cute “emoticons”: smiley faces, winks, hearts and so on. Though revolting to singles, Between is a hit. Since its launch in November, more than 560,000 Koreans have fallen for it. This comes despite VCNC spending virtually nothing on marketing. Park Jae-uk, the firm’s boss, claims another 200,000 users abroad, divided between China, Japan and North America. Between is part of a trend towards intimacy in social networking. Some Facebook users are fed up with the torrent of “friend” requests from people they barely know. Others resent being tagged in embarrassing photographs their boss can see. Hence the rise of services such as Path, an American network that limits members to 150 friends. Other networks, such as FamilyLeaf and Storytree, target families. VCNC is betting that couples particularly value their privacy. A message on one’s Facebook “Wall” from an old flame can incinerate a new relationship. Cutting the ex (and everyone else) out removes the risk. Cynics may ask how a social network for two differs from simply sending text messages back and forth. Between’s users presumably think the cynics lack romance in their souls. Revenue will come from advertising. The firm hopes that nice restaurants and sellers of romantic holidays will pay to pitch to loved-up couples. It also plans to offer premium services, such as the printing of photobooks documenting the progress of a relationship. Swingers may be miffed to learn that Between allows only one partner per user. But some cheaters have beaten the system by using multiple identities, laughs Mr Park. He is unlikely to join them. Running VCNC keeps him too busy even for one girlfriend, he laments.